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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O diário de um herói

Hoje, confesso que acordei meio tenso, nada agradável, obviamente, mas, acredito que seja intrínseco aos seres humanos,o fato de passar por variações orgânicas e psicológicas.
Recebi o novo dia, com algumas espectativas, o que nos retém na reflexão por algum tempo e, a depender das circunstâncias, nos incomoda um pouco ou bastante.
Ás vezes na vida, temos esperanças que estão diretamente atreladas a carências urgentes de realização, produção em pelo menos pequena escala, a princípio.
Existe uma motivação tão pulsante que direciona a pensar que tudo na vida se concretizará de forma cabal, apesar das complexos e, até mesmo, indefiníveis, acontecimentos. Uma pessoa filosofando disse certa vez que o irremediável já está remediado.
Não acredito que seja viável ser melancólico, ou possuidor de discursos derrotistas.
Junte sempre os pedaços, vá em frente, existe no ser humano, uma força que nem ele próprio consegue vislumbrar.
Acredito, inteira e irrestritamente, no enriquecimento pessoal, espiritual e profissional, propiciado pelos momentos nebulosos da breve, mas, relevante, existência humana.
Penso que, breve, no plano terreno, no mundo dos espíritos, acredito que a eternidade seja uma verdade irrefutável.
Nada é sem um propósito específico, e, até o que "visivelmente" pode demonstrar uma certa ilogicidade, deve ser canalizado de forma inteligente e instrumental a serviço do canalizador ou mentor, e, dos demais seres, chamados de humanos, por sua vez, todos, frutos de uma mesma árvore.
Eles não se diferem na essência (é lamentável o fato de poucos descobrirem e admitirem essa realidade, extremamente, incontestável), enquanto humanos e "deficientes". Mas está ao alcance de todos ser emblemático mediante um diferencial, que, não necessariamente, precisa ser um, tendo em vista que todos os homens podem ser detentores de uma pluralidade legítima de adjetivos.
Hoje acordei na verdade, reflexivo, profundamente pensativo.
O assunto era a vida com todos os seus pormenores.
Vejo pelo espelho das almas que consigo sondar, as ansiedades, as buscas, o desespero por explicações, que possam dar sentido à existência humana.
O processo de modelagem pelo qual os humanos se aperfeiçoam, é, realmente nos primeiros estágios, bastante confuso, e, gerador de intenso sofrimento psicológico, e, subsequentes alterações de humor. Mas, a força de personalidade é consubstânciada e aprovada em momentos de experiências da vida, nos quais, dela precisamos para a própria sobrevivência, ou de alguém a quem amamos e, não queremos encarar a ausência.
A vida planetária se revela em quadros, aparentemente paradoxais, acredito que só, aparentemente, com a evolução humana, chega-se a uma explicação para todos os acontecimentos e supostos dilemas existenciais.
Mas, vejo na verdade, a vida sendo revelada de uma forma, talvez interessante, para não dizer, supostamente misteriosa, em quadros azuis, verdes, brancas, pretas, cinzas, que, na realidade, retratam com maestria os sentimentos e comportamentos diversos das nações com suas respectivas "manias" culturais. Os quadros, primordialmente, nos reportam para as individualidades, com suas minúncias mais obscuras, todavia, compreensíveis. Afirmo que este é o ponto para uma iniciação do fomento de toda a rede humana, ainda que, em se tratando do pensamento pessoal, ou, porque não dizer, coletivo, na esfera humana, os ditos conflitos, não sejam propositais, fruto de pré-programação, mas, o cumprimento de uma prevista missão. Assim não existe a vivência pela vivência, vazia de significado, uma luta não direcionada previamente. Mas, assumida, consumada enquanto efêmera, ou até mesmo, se olharmos além, uma vida que começa na eternidade(penso que exista, só para ratificar), passa pelo estágio de fugacidade, e volta para a eternidade, depois, logicamente, de um refinamento efetuado no momento da passagem pela matéria.

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