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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Um alerta para o século!

Pensar o meio ambiente e a sustentabilidade nunca foi tão elementar como no presente século. Este é o que poderíamos chamar de um momento crucial na história da humanidade, com o florescimento altamente expressivo e abrangente de uma sociedade pós-moderna, afeita às novas mídias advindas das recentes tecnologias e meios de comunicação, com a apurada utilização da informação.
É um período de fortalecimento do perfil de sociedade que os antepassados vaticinaram mesmo sem saberem exatamente como seria e, em que época especificamente essa sociedade se faria notável com seus marcáveis diferenciais.
Mas, a mesma sociedade que vive esse momento revolucionário de desenvolvimento tecnológico, surgimento e intensificação das mídias sociais e afirmação de que o futuro predito se tornou presente, encara uma catastrófica realidade chamada degradação ambiental. É evidente que os países tanto do norte como do sul, já atentaram para a gravidade da situação. O planeta “pede socorro”. Com o aquecimento global, a destruição da camada de ozônio e a utilização nas grandes indústrias de produtos que emitem o dióxido de carbono em enormes quantidades, todo o meio ambiente fica totalmente vulnerável à destruição.
É impressionante que a despeito de o homem ter conquistado o mundo por meio da aquisição da informação, das novas tecnologias e mediante a interligação das nações, ainda assim ele não pode preservar seu planeta e, por conseguinte, sua própria vida, da degradação.
O meio ambiente é um assunto para o presente século, pois, como afirmei no início, nunca se evoluiu tanto, mas, por outro lado, nunca foi tão necessário um consenso internacional para que a vida subsista no planeta terra.
Os especialistas, ambientalistas, empresários, governos federal, estaduais e municipais, já sabem qual é o caminho mais viável para a restauração e manutenção da natureza, a promoção e consubstanciação de uma forma de desenvolvimento que prime, fundamentalmente, pela sustentabilidade.
Faz-se mais que urgente uma tomada de posição séria e transparente de todos os agentes sociais, na busca de soluções para as questões ligadas ao meio ambiente. Não basta tomar ciência da situação e promover convenções, é preciso colocar em vigor medidas eficientes que visem uma rápida saída para os problemas pertinentes à causa ambiental.
O Brasil se tornou país emergente há alguns anos, isso é de fato, positivo, entretanto, não se pode esquecer que nele está a maior biodiversidade do mundo, se o país não cuidar de seus recursos naturais outros países o farão.
As faculdades públicas e privadas não podem se despojar de forma algumas das questões ambientais, porque os governantes, os cientistas e os empresários são formados nelas. Meio ambiente é um assunto intrínseco a todos os seguimentos sociais.
Só com coletividade, respeito e profundo comprometimento social, se resolverá os problemas advindos das ações do homem sobre o planeta.
Neste novo século cheio de inovações e desafios, as autoridades nacionais e internacionais precisam chagar a um consenso para que o crescimento econômico continue acontecendo e ao mesmo tempo, as gerações futuras consigam suprir suas necessidades para a sobrevivência. Isso seria a consolidação do desenvolvimento sustentável. Que pode dar certo. Com envolvimento de todos os agentes sociais, fiscalização e participação das nações no cumprimento de deveres é possível se evitar a estagnação econômica e a destruição planetária.
Segundo o coordenador do planejamento ambiental da secretaria do meio ambiente do Estado de São Paulo, Casemiro Tércio, já existem 21 projetos estaduais relativos ao meio ambiente, para este de ano de 2010, elaborados pela secretaria e que serão executados em parceria com as empresas públicas, privadas e com a sociedade em geral, com algumas medidas de acompanhamento e fiscalização para o alcance de um bom resultado das ações sociais.
No ponto de vista da engenheira civil e professora de metodologia da certificação ambiental, Ana Rocha Melhado, prédios verdes é uma tendência que veio para ficar. As construções com equipamentos de menor consumo de água e reciclagem das águas marrons e cinzas, utilização da energia solar e plantação de árvores e plantas em maiores proporções nos condomínios e diminuição máxima de desperdício na construção de imóveis é o que Ana Melhado considera fundamental colaboração do setor empresarial para o meio ambiente, para a sociedade e para a própria empresa.
Desenvolvimento sustentável não é um dilema, mas uma tendência como afirma Ana Melhado que surgiu para solucionar os impasses advindos da necessidade de progresso e também da indispensável preocupação com a preservação ambiental.